O texto de Ìtalo Calvino nos leva a refletir sobre nossa postura dentro da sala de AEE.A postura de como enxergamos os nossos alunos com deficiência.
Compreendi,que eu não posso planejar para meu aluno,sem antes não conhecê-lo bem.Necessário se faz conhecer,pesquisar e buscar conhecimentos acerca das deficiências,para oferecer da melhor maneira possível estratégias e recursos para que esses alunos possam superar as dificuldades de maneira prazerosa e significativa.
A avaliação do trabalho que está sendo realizada dentro da sala de AEE deve ser analisada e repensada continuamente e não podemos limitar ninguém.O que temos a fazer é nos aprofundarmos de dos conhecimentos e irmos em busca de caminhos para se levar a uma inclusão com qualidade.
aeeufc2013cicinha
domingo, 29 de junho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
O autismo e a música
O Autismo e a música
A organização do trabalho pedagógico permite ao aluno com Autismo,
o desenvolvimento social e sua participação dentro do contexto escolar. Por
isso, o professor deve utilizar diversas estratégias para que esse aluno
desenvolva sua aprendizagem.
A música é uma ótima oportunidade para trabalhar as
deficiências físicas, intelectuais, sociais ou emocionais. Vai permitir o
desenvolvimento da comunicação, do relacionamento, da expressão corporal, da
organização física, e mental. A música estimula a aprendizagem e é também
relaxante.
A música pode ser trabalhada dentro da sala de AEE, na sala
de aula comum, nas aulas de arte e de Educação Física.
Descrição da atividade:
A letra
da música ou cantiga de roda deve ser digitada em folhas soltas na sequência da
música, contendo imagem referente ao que fala a letra da música.
As
músicas podem ficar dispostas numa pasta sanfonada e fora da pasta ficar as
fotos identificando cada música que contém na pasta. Com o tempo, a criança
poderá escolher que música deseja cantar ou ouvir. Assim, a criança
compreenderá que a música tem um tempo e uma sequência.
O aluno
também poderá utilizar instrumentos musicais para trabalhar a questão temporal
e o ritmo.
O
professor de AEE pode desenvolver a comunicação do aluno com autismo através da
atividade acima, bem como a expressão corporal e o cognitivo.
terça-feira, 6 de maio de 2014
ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚTIPLAI
Disciplina: DMU
Aluna: Cícera Damiana Braga
Aspectos Importantes sobre a
Surdocegueira e Deficiência Múltipla
De acordo com as leituras feitas,
a Surdocegueira é uma terminologia adotada mundialmente para se referir a
pessoas que tem perdas visuais e auditivas concomitantes em graus diferentes. Ela pode ser: total (com
ausência total de visão e audição ),Com surdez profunda associada com resíduo visual,
Com surdez moderada associada com resíduo visual, Com surdez moderada ou leve
com cegueira, Com perdas leves, tanto auditivas quanto visuais.
Já a Deficiência Múltipla é
definida como uma associação de duas deficiências ou mais. Ela pode ocorrer da
seguinte forma:
*Física e Psíquica
*Sensorial e Psíquica
*Sensorial e Física
*Física, Psíquica e Sensorial.
A pessoa que nasce com
surdocegueira ou que fica surdocega não recebe as informações sobre o que está
a sua volta de maneira fidedigna, ela precisa de mediação de comunicação para
poder receber, interpretar e conhecer o que lhe cerca. A pessoa com
surdocegueira tem um conhecimento do mundo, pelo uso dos canais sensoriais.
Já na Deficiência Múltipla, essas
informações muitas vezes não chegam para a pessoa de forma fidedigna, mas ela
sempre terá o apoio de um dos canais distantes(visão e ou audição) como ponto
de partida, e serão responsáveis pela maioria do conhecimento que vamos
adquirindo ao longo da vida.
As pessoas com surdocegueira e
com deficiência múltipla, que não apresentam graves problemas motores, precisam
aprender a usar as duas mãos.
Mesmo quando a deficiência não é
na área intelectual, todo trabalho com o aluno com deficiência múltipla e com
surdocegueira implica em constante interação com o meio em que vive.
Para se trabalhar com a pessoa
com surdocegueira e com deficiência múltipla, a estratégia de ensino é a “comunicação”,
que ode ser receptiva e expressiva. A comunicação receptiva ocorre quando
alguém recebe e processa a informação dada por meio de uma fonte e
forma(escrita,fala,Libras e etc.).Na comunicação expressiva, requer que um
comunicador(pessoa que comunica)passe a informação para outra pessoa. Pode ser
realizada por meio do uso de objetos, gestos movimentos
corporais,fala,escrita,figuras,e muitas outras variações.
Os recursos serão indispensáveis
para a aquisição da linguagem estruturada no
Registro simbólico, tanto verbal
quanto em outros registros.
As estratégias para se trabalhar
com a pessoa com surdocegueira e com deficiência múltipla são: Caixas de
antecipação, Calendários e Objetos de referência.
As caixas de antecipação devem
ser utilizadas com crianças que ainda não têm nenhum sistema formal de
comunicação.
Os calendários são instrumentos
que favorecem o desenvolvimento da noção de tempo e que ajudam os alunos a
estabelecer e compreender rotinas.
Os objetos de referência têm
significados especiais, os quais podem substituir a palavra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
IKONOMIDIS, Vula Maria Apostila
sobre “Deficiência Múltipla Sensorial”,2010 sem publicar.
ROWLAND, C.
&Schweighert,P.(1989).Símbolos tangíveis: Comunicação simbólica para
indivíduos com deficiências multissensoriais.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Vídeo: Audiodescrição Tema: O girassolzinho
Vídeo: Audiodescrição
Tema: O girassolzinho
O vídeo é de curta metragem, possui uma boa sonoridade e permite ao aluno com baixa visão ou com cegueira utilizar a imaginação e criatividade. Pode também ser trabalhado com a finalidade de desenvolver a capacidade dos alunos com baixa visão ou cegueira no que diz respeito: a interação, a socialização, e aquisição de conhecimentos ( cores, movimentos corporais, sons, imaginação, dramatização, outros).
domingo, 20 de outubro de 2013
O uso de jogos e brincadeiras com alunos com Deficiência Intelectual
O uso de jogos e brincadeiras com alunos com
Deficiência Intelectual
O uso do
lúdico possibilita que a criança com deficiência intelectual se torne cada vez
mais autônoma, melhorando sua autoestima e a consciência corporal.
Durante
a realização do jogo, a criança estimula o pensamento através da ordenação do tempo,
espaço e movimento, como também aprende a respeitar as regras. Desenvolve o cognitivo,
o emocional, o motor, a memorização e atenção, construindo, assim o seu
conhecimento.
O
professor de AEE e o professor de sala de aula comum podem intervir de forma que
o aluno seja estimulado a articular o movimento corporal, socializar-se e a desenvolver
o aspecto emocional e a sua autonomia em contato com seus colegas.
A
criança com deficiência intelectual, relaciona-se melhor se desde cedo estiver
em contato com o lúdico, já que o uso do
brinquedo visa o desenvolvimento cognitivo e permite o crescimento e amadurecimento.
Objetivo do Jogo: Adequar
o movimento proposto pelo brinquedo a cadência rítmica-melódica da música,
apresentada.
Propósito: Neste jogo os
participantes vivenciam o ajuste do ritmo individual ao coletivo, criando
coreografias que vão se complementando. Respeito e Paciência com o tempo e
execução do movimento do outro. Adaptabilidade do ritmo individual ao coletivo.
Alegria na realização do Jogo-dança e na construção do brinquedo que estimula e
auxilia na superação de limites.
Recursos: Espaço amplo ( vazio
), onde os grupos possam brincar com o Vai e Vem e também formar um grande
círculo para dançar. Garrafas PET Argolas coloridas Corda de nylon Fita durex
colorida Número de Participantes: O número de participantes pode variar
de 8 a 40, dependendo do espaço físico.
Duração: Serão necessários 20 minutos
para a confecção do brinquedo e 30 minutos para a dinâmica.
Descrição:
Dinâmica para formação de duplas:
1.Cartões com palavras em pares:
Os cartões são espalhados pelo chão, bem
separados um do outro e com a palavra escrita virada para baixo. Ao som da
música apresentada o grupo caminha por entre os cartões observando a melodia e
o movimento rítmico sugerido pela mesma. Ao sinal combinado, cada um pega o
cartão que está mais próximo de si, continua caminhando e mostrando a palavra
para o grupo, para que os pares se formem juntando-se as duplas que tiverem
cartões com palavras iguais.
2.Construção e decoração do brinquedo – Vai e
Vem Cortar as garrafas aproximadamente 17cm a partir do gargalo. Unir as duas
partes do gargalo encaixando-as uma por dentro da outra Passar as duas cordas
de nylon pelos gargalos Amarrar em cada extremidade das cordas de nylon uma
argola plástica Decorar com fita durex colorida
domingo, 8 de setembro de 2013
Tecnologia Assistiva
Teclado Expandido e Programável
É utilizado para resolver os problemas de baixa visão e de dificuldades motoras apresentadas pelo aluno.
Esse recurso permitirá ao aluno com deficiência física e/ou com baixa visão, desenvolver habilidades cognitivas, motoras e outras.
É utilizado para resolver os problemas de baixa visão e de dificuldades motoras apresentadas pelo aluno.
Esse recurso permitirá ao aluno com deficiência física e/ou com baixa visão, desenvolver habilidades cognitivas, motoras e outras.
domingo, 4 de agosto de 2013
O professor da sala do AEE
Texto:
O professor da sala do AEE.
O
professor do AEE na escola tem um papel importantíssimo de contribuir para que
a inclusão aconteça, pois ele irá interagir e facilitar o trabalho do professor
na sala de aula regular. Ele irá também complementar/suplementar a formação do
aluno com conhecimentos e recursos específicos, fazendo com que a inclusão
exista dentro da escola.
Esse
professor, deve está aberto para articular com todo os funcionários da escola,
visando unicamente um ensino de qualidade para os alunos com necessidades
especiais.
Segundo
Mantoan (Inclusão escolar: pontos e contrapontos, p.1oo), enfatiza: “É
absolutamente necessário que o professor especializado se atenha à sua função
complementar, oferecendo ao aluno com deficiência instrumentos que lhe deem
condições de ultrapassar as barreiras que sua deficiência pode impor à
construção de conhecimentos curriculares nas turmas regulares”.
Dentro
de suas articulações, o Estudo de Caso é o ponto de partida para que o
professor do AEE conheça melhor o aluno com quem irá trabalhar, e que seu
planejamento abranja de forma mais ampla
e significativa as atividades que irão ser elaboradas dentro das necessidades
específicas de cada aluno. Por isso, há a necessidade também de envolver a família do aluno e o próprio professor da
sala de aula regular.
O
plano do AEE vai permitir que o professor do SRM (Sala de Recurso
Multifuncional), escolha os recursos, equipamentos, apoio mais adequados para
que as dificuldades que o aluno enfrenta sejam eliminados, ou melhorados, tanto
na sala de aula como também no seu convívio social. Durante a construção do
plano do AEE, o professor irá reconhecer as necessidades e habilidades do
aluno, para a partir dai elaborar o seu planejamento de atendimento e quais os
materiais que serão produzidos, bem como a frequência do aluno aos
atendimentos, entre outros dados coletados para o plano. Esse plano é flexível e pode passar por modificações caso haja
necessidade.
Mediante a elaboração do Plano do AEE, o professor
também se tornará habilitado adquirindo novos conteúdos e recursos que irão
expandir seu conhecimento para uma melhor atuação na Sala de Recurso
Multifuncional.
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