domingo, 29 de junho de 2014

REFLEXÃO:O modelo dos modelos

O texto de Ìtalo Calvino nos leva a refletir sobre nossa postura dentro da sala de AEE.A postura de como enxergamos os nossos alunos com deficiência.
Compreendi,que eu não posso planejar para meu aluno,sem antes não conhecê-lo bem.Necessário se faz conhecer,pesquisar e buscar conhecimentos acerca das deficiências,para oferecer da melhor maneira possível estratégias e recursos para que esses alunos possam superar as dificuldades de maneira prazerosa e significativa.
A avaliação do trabalho que está sendo realizada dentro da sala de AEE deve ser analisada e repensada continuamente e não podemos limitar ninguém.O que temos a fazer é nos aprofundarmos de dos conhecimentos e irmos em busca de caminhos para se levar a uma inclusão com qualidade.

domingo, 8 de junho de 2014

O autismo e a música

O Autismo e a música

A organização do trabalho pedagógico permite ao aluno com Autismo, o desenvolvimento social e sua participação dentro do contexto escolar. Por isso, o professor deve utilizar diversas estratégias para que esse aluno desenvolva sua aprendizagem.
A música é uma ótima oportunidade para trabalhar as deficiências físicas, intelectuais, sociais ou emocionais. Vai permitir o desenvolvimento da comunicação, do relacionamento, da expressão corporal, da organização física, e mental. A música estimula a aprendizagem e é também relaxante.
A música pode ser trabalhada dentro da sala de AEE, na sala de aula comum, nas aulas de arte e de Educação Física.
Descrição da atividade:
A letra da música ou cantiga de roda deve ser digitada em folhas soltas na sequência da música, contendo imagem referente ao que fala a letra da música.
As músicas podem ficar dispostas numa pasta sanfonada e fora da pasta ficar as fotos identificando cada música que contém na pasta. Com o tempo, a criança poderá escolher que música deseja cantar ou ouvir. Assim, a criança compreenderá que a música tem um tempo e uma sequência.
O aluno também poderá utilizar instrumentos musicais para trabalhar a questão temporal e o ritmo.
O professor de AEE pode desenvolver a comunicação do aluno com autismo através da atividade acima, bem como a expressão corporal e o cognitivo.


A música é uma forma de comunicação calmante para a criança autista. Como as mesmas são hipersensíveis aos estímulos externos, tendem a demonstrar afinidade para ouvir música e tocar instrumentos musicais. Assim, a utilização da música dentro da sala de AEE e em outros locais da escola, será uma ferramenta de apoio para desenvolver a fala e o contato visual.

terça-feira, 6 de maio de 2014

ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚTIPLAI

Universidade Federal Do Ceará
Disciplina: DMU       
Aluna: Cícera Damiana Braga
Aspectos Importantes sobre a Surdocegueira e Deficiência Múltipla
De acordo com as leituras feitas, a Surdocegueira é uma terminologia adotada mundialmente para se referir a pessoas que tem perdas visuais e auditivas concomitantes  em graus diferentes. Ela pode ser: total (com ausência total de visão e audição ),Com surdez profunda associada com resíduo visual, Com surdez moderada associada com resíduo visual, Com surdez moderada ou leve com cegueira, Com perdas leves, tanto auditivas quanto visuais.
Já a Deficiência Múltipla é definida como uma associação de duas deficiências ou mais. Ela pode ocorrer da seguinte forma:
*Física e Psíquica
*Sensorial e Psíquica
*Sensorial e Física
*Física, Psíquica e Sensorial. 
A pessoa que nasce com surdocegueira ou que fica surdocega não recebe as informações sobre o que está a sua volta de maneira fidedigna, ela precisa de mediação de comunicação para poder receber, interpretar e conhecer o que lhe cerca. A pessoa com surdocegueira tem um conhecimento do mundo, pelo uso dos canais sensoriais.
Já na Deficiência Múltipla, essas informações muitas vezes não chegam para a pessoa de forma fidedigna, mas ela sempre terá o apoio de um dos canais distantes(visão e ou audição) como ponto de partida, e serão responsáveis pela maioria do conhecimento que vamos adquirindo ao longo da vida.
As pessoas com surdocegueira e com deficiência múltipla, que não apresentam graves problemas motores, precisam aprender a usar as duas  mãos.
Mesmo quando a deficiência não é na área intelectual, todo trabalho com o aluno com deficiência múltipla e com surdocegueira implica em constante interação com o meio em que vive.
Para se trabalhar com a pessoa com surdocegueira e com deficiência múltipla, a estratégia de ensino é a “comunicação”, que ode ser receptiva e expressiva. A comunicação receptiva ocorre quando alguém recebe e processa a informação dada por meio de uma fonte e forma(escrita,fala,Libras e etc.).Na comunicação expressiva, requer que um comunicador(pessoa que comunica)passe a informação para outra pessoa. Pode ser realizada por meio do uso de objetos, gestos movimentos corporais,fala,escrita,figuras,e muitas outras variações.
Os recursos serão indispensáveis para a aquisição da linguagem estruturada no
Registro simbólico, tanto verbal quanto em outros registros.
As estratégias para se trabalhar com a pessoa com surdocegueira e com deficiência múltipla são: Caixas de antecipação, Calendários e Objetos de referência.
As caixas de antecipação devem ser utilizadas com crianças que ainda não têm nenhum sistema formal de comunicação.
Os calendários são instrumentos que favorecem o desenvolvimento da noção de tempo e que ajudam os alunos a estabelecer e compreender rotinas.
Os objetos de referência têm significados especiais, os quais podem substituir a palavra.  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
IKONOMIDIS, Vula Maria Apostila sobre “Deficiência Múltipla Sensorial”,2010 sem publicar.

ROWLAND, C. &Schweighert,P.(1989).Símbolos tangíveis: Comunicação simbólica para indivíduos com deficiências multissensoriais.                    

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Vídeo: Audiodescrição Tema: O girassolzinho

 Vídeo: Audiodescrição
Tema: O girassolzinho 




O vídeo é de curta metragem, possui uma boa sonoridade e permite ao aluno com baixa visão ou com cegueira utilizar a imaginação e criatividade. Pode também ser trabalhado com a finalidade de desenvolver a capacidade dos alunos com baixa visão ou cegueira no que diz respeito: a interação, a socialização, e aquisição de conhecimentos ( cores, movimentos corporais, sons, imaginação, dramatização, outros). 

domingo, 20 de outubro de 2013

O uso de jogos e brincadeiras com alunos com Deficiência Intelectual


O uso de jogos e brincadeiras com alunos com
Deficiência Intelectual

O uso do lúdico possibilita que a criança com deficiência intelectual se torne cada vez mais autônoma, melhorando sua autoestima e a consciência corporal.
Durante a realização do jogo, a criança estimula o pensamento através da ordenação do tempo, espaço e movimento, como também aprende a respeitar as regras. Desenvolve o cognitivo, o emocional, o motor, a memorização e atenção, construindo, assim o seu conhecimento.
O professor de AEE e o professor de sala de aula comum podem intervir de forma que o aluno seja estimulado a articular o movimento corporal, socializar-se e a desenvolver o aspecto emocional e a sua autonomia em contato com seus colegas.
A criança com deficiência intelectual, relaciona-se melhor se desde cedo estiver em  contato com o lúdico, já que o uso do brinquedo visa o desenvolvimento cognitivo e permite o crescimento e  amadurecimento.

                                                          
                 


                                                 JOGO: VAI E VEM


VAI E VEM Edição 5 de Dezembro de 2001 da Revista Jogos Cooperativos, pág. 12 Recreação criada por Darcy Moraes G. de Oliveira e Agnailde da Silva Pereira, a partir do movimento rítmico sugerido pelo brinquedo Vai e Vem.
 Objetivo do Jogo: Adequar o movimento proposto pelo brinquedo a cadência rítmica-melódica da música, apresentada.
 Propósito:  Neste jogo os participantes vivenciam o ajuste do ritmo individual ao coletivo, criando coreografias que vão se complementando. Respeito e Paciência com o tempo e execução do movimento do outro. Adaptabilidade do ritmo individual ao coletivo. Alegria na realização do Jogo-dança e na construção do brinquedo que estimula e auxilia na superação de limites.
 Recursos:  Espaço amplo ( vazio ), onde os grupos possam brincar com o Vai e Vem e também formar um grande círculo para dançar. Garrafas PET Argolas coloridas Corda de nylon Fita durex colorida Número de Participantes:  O número de participantes pode variar de 8 a 40, dependendo do espaço físico.
 Duração:  Serão necessários 20 minutos para a confecção do brinquedo e 30 minutos para a dinâmica.
Descrição:  Dinâmica para formação de duplas:

 1.Cartões com palavras em pares:
 Os cartões são espalhados pelo chão, bem separados um do outro e com a palavra escrita virada para baixo. Ao som da música apresentada o grupo caminha por entre os cartões observando a melodia e o movimento rítmico sugerido pela mesma. Ao sinal combinado, cada um pega o cartão que está mais próximo de si, continua caminhando e mostrando a palavra para o grupo, para que os pares se formem juntando-se as duplas que tiverem cartões com palavras iguais.

 2.Construção e decoração do brinquedo – Vai e Vem Cortar as garrafas aproximadamente 17cm a partir do gargalo. Unir as duas partes do gargalo encaixando-as uma por dentro da outra Passar as duas cordas de nylon pelos gargalos Amarrar em cada extremidade das cordas de nylon uma argola plástica Decorar com fita durex colorida 

domingo, 8 de setembro de 2013

Tecnologia Assistiva

 Teclado Expandido e Programável 
É utilizado para resolver os problemas de baixa visão e de dificuldades motoras apresentadas pelo aluno.
Esse recurso permitirá ao aluno com deficiência física e/ou com baixa visão, desenvolver habilidades cognitivas, motoras e outras.

domingo, 4 de agosto de 2013

O professor da sala do AEE

Texto: O professor da sala do AEE.

         O professor do AEE na escola tem um papel importantíssimo de contribuir para que a inclusão aconteça, pois ele irá interagir e facilitar o trabalho do professor na sala de aula regular. Ele irá também complementar/suplementar a formação do aluno com conhecimentos e recursos específicos, fazendo com que a inclusão exista dentro da escola.
         Esse professor, deve está aberto para articular com todo os funcionários da escola, visando unicamente um ensino de qualidade para os alunos com necessidades especiais.
         Segundo Mantoan (Inclusão escolar: pontos e contrapontos, p.1oo), enfatiza: “É absolutamente necessário que o professor especializado se atenha à sua função complementar, oferecendo ao aluno com deficiência instrumentos que lhe deem condições de ultrapassar as barreiras que sua deficiência pode impor à construção de conhecimentos curriculares nas turmas regulares”.
         Dentro de suas articulações, o Estudo de Caso é o ponto de partida para que o professor do AEE conheça melhor o aluno com quem irá trabalhar, e que seu planejamento  abranja de forma mais ampla e significativa as atividades que irão ser elaboradas dentro das necessidades específicas de cada aluno. Por isso, há a necessidade também de envolver a  família do aluno e o próprio professor da sala de aula regular.
         O plano do AEE vai permitir que o professor do SRM (Sala de Recurso Multifuncional), escolha os recursos, equipamentos, apoio mais adequados para que as dificuldades que o aluno enfrenta sejam eliminados, ou melhorados, tanto na sala de aula como também no seu convívio social. Durante a construção do plano do AEE, o professor irá reconhecer as necessidades e habilidades do aluno, para a partir dai elaborar o seu planejamento de atendimento e quais os materiais que serão produzidos, bem como a frequência do aluno aos atendimentos, entre outros dados coletados para o plano.   Esse plano é flexível e pode passar por modificações caso haja necessidade.
 Mediante a elaboração do Plano do AEE, o professor também se tornará habilitado adquirindo novos conteúdos e recursos que irão expandir seu conhecimento para uma melhor atuação na Sala de Recurso Multifuncional.